Santa Vitória

Santa Vitória

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Façamos da simplicidade o nosso projeto de vida

O Papa Francisco encantou o Brasil e o mundo com a sua simplicidade e apontou-nos que é por este caminho que devemos seguir. Pudemos contemplar o belo na simplicidade dele.
Não entendamos simplicidade como ser bobo ou ingênuo. O Próprio Senhor nos diz: “Sede, pois, prudentes como as serpentes e simples como as pombas” (Mt 10,16).
Peçamos a Jesus a graça de sermos homens e mulheres simples e descomplicados, porque Deus é simples.

terça-feira, 30 de julho de 2013

Quando não há sintonia entre os atos e o coração

No Evangelho, vemos a luta entre Jesus e os fariseus. O Senhor tentou levar a Boa Nova a eles e aos escribas, mas quando percebeu que não mudaram em nada, defrontou-se com eles. Quando Jesus falou-lhes aquilo que era preciso e os chamou de hipócritas, deu aos fariseus suas razões. 

Os fariseus eram maus? Nenhum deles queria ser mau, ao contrário, eles queriam ser perfeitos, praticar toda a lei com perfeição. Mas, além das leis deixadas por Deus, eles foram criando outras leis e normas; mas era praticamente impossível cumprir tudo aquilo. Posicionando-se diante do povo como perfeitos praticantes da lei, mas não conseguindo cumpri-las eles próprios, foram tornando-se hipócritas. Não existia sintonia entre cara e coração. A partir daí, começaram a se tornar maus. 

Jesus foi a verdade simples. Os fariseus ficaram desapontados e não se abriram para Ele. Por isso começaram a persegui-Lo, pois tinham, diante do povo, o conceito das coisas perfeitas, faziam questão de ser homenageados e chamados de mestres. 

O “vírus do farisaísmo” continua até hoje e pode pegar qualquer um de nós. Este vírus tem uma predileção: ele escolhe aqueles que querem ser mais de Deus, que usam os dons d'Ele, aqueles que estão à frente da Igreja. Todos nós corremos o risco de pegar esse vírus e nos tornar hipócritas. Ele vai nos pegando aos poucos e quando percebemos, já estamos vivendo a hipocrisia de impor aos outros algo que não praticamos, seja como pais, coordenadores ou chefes. Hoje é o dia de nos colocarmos sob a luz de Deus para que Ele nos liberte desse mal.

Rezem comigo: "Senhor, ilumina-me, mostre-me toda a hipocrisia que há em mim. Eu não quero fugir da Sua luz, quero expor-me a ela. Mostre-me o 'vírus do farisaísmo' e onde estou sendo hipócrita. Ajude-me e mudar os meus hábitos, Senhor". 

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Decidir sempre pelo bem

Fala-se muito em conquistar a liberdade nos dias de hoje. A Palavra de Deus nos diz: "Se Cristo nos libertar, seremos verdadeiramente livres"(Jo 8,36). A verdadeira liberdade consiste na capacidade de buscar a prática do bem; é a capacidade do homem de fazer a escolha e a tomada de decisão pela vida.

Deus nos convida no dia de hoje, em todos os momentos, a nos decidir sempre pelo bem: bem de todos, bem dos homens para com Deus e bem Dele para conosco. A escolha pelo bem, significa renunciar a todas as forças de morte dentro de nós, significa querer e fazer o bem para todas as pessoas, inclusive àqueles que não nos querem bem.

A busca do bem nos leva a uma maior intimidade com Deus: Os amigos de Deus são homens de paz. Com isso, não quero dizer que vamos deixar de sofrer, mas Deus vem em nosso socorro cumprindo aquilo que Ele mesmo disse no Evangelho:"Vinde a mim todos vós que estais cansados por que eu sou manso e humilde de coração, o meu fardo é suave e leve". (cf.Mt 11,28-30) Permita que através da decisão de fazer o bem, Deus traga a paz ao seu coração.

Deus abençoe você,



Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Graças a Deus!

Tudo na nossa vida é graça de Deus. Se faltar a graça, falta tudo.
Nós precisamos, a cada instante, parar tudo o que formos fazer e viver e pedir a Deus a Sua graça. Não nos aflijamos em meio às nossas limitações e fraquezas; ao contrário, recorramos ao Senhor em todas as circunstâncias, como São Paulo que, angustiado pelas suas fraquezas, rogou ao Senhor e Este lhe respondeu: “Basta-te a minha graça, porque é na fraqueza que se revela totalmente a minha força” (II Cor 12).
Quando estivermos nos momentos de glória, lembremos que é a graça de Deus. Por isso, humildemente, rendamos ação de graças ao Senhor. E quando estivermos nos momentos de tribulação, abandonemo-nos à ação d’Ele, porque “tudo concorre para o bem dos que amam a Deus” (Rm 8,28).
Ao longo deste dia, demos graças a Deus em todos os momentos e por tudo o que nos acontecer.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

No perdão está a raiz de tudo

Ame seu familiar e próximo, apesar de todas as brigas que houve entre vocês.

Pelas decepções e revoltas causadas por um irmão ou uma irmã que foi injusto(a) com você, que o desprezou, lesou, ofendeu, causando-lhe prejuízo econômico e prejuízo à sua honra, que falou mal de você, embora fosse seu irmão. Pelas decepções por causa de herança e terra...

Às vezes, irmãos e cunhados brigam entre si até por causa do cachorro. O problema com o animal passa, mas fica a decepção, a inimizade, enquanto o cachorro está belo e folgado.

Impressionante: no perdão está a raiz de tudo! Derrama, Senhor, sobre cada um de meus irmãos, a decisão de perdoar e amar.



Que Deus abençoe 

quarta-feira, 24 de julho de 2013

A Missa não é uma repetição

O sacrifício de Jesus não é uma repetição: é o mesmo sacrifício que se renova e se atualiza para nós em cada Santa Missa celebrada. Em cada Celebração Eucarística, mais uma vez, Cristo está derramando Seu Sangue por nós. Neste momento toda muralha cai por terra e o poder do inimigo é desfeito. As soluções chegam e a vitória de Deus se dá em qualquer situação.

Por isso, a minha palavra para os que me procuram é: volte-se para a Eucaristia. Participe da Santa Missa. Comungue diariamente. Adore ao Senhor no Santíssimo Sacramento. Isso não é tolice! Não é alienação! Não é perda de tempo! Muito pelo contrário: tenha consciência de que qualquer batalha será vencida pela Santa Missa e pela comunhão.

Circunde o seu problema com Missas! Mande celebrá-las com essa intenção. Comungue, porque com isso você estará sendo impregnado de Jesus vitorioso. 


Que Deus abençoe 

terça-feira, 23 de julho de 2013

A confiança em Deus é a arma da vitória

Precisamos acreditar no auxílio eficaz do Espírito Santo na nossa vida. Quando passamos por dificuldades, a primeira coisa que fazemos é contar para as pessoas; ficamos angustiados, muitas vezes, murmuramos e nos aterrorizamos, esquecendo-nos de buscar o nosso socorro no Senhor, que combate por nós e que está sempre ao nosso lado, mesmo quando não nos apercebemos da presença d’Ele.
Durante a caminhada do povo de Israel no deserto, foram muitas as provas, mas o Senhor caminhava com ele, assim como caminha conosco no presente.
“Moisés disse ao povo: Não temais! Permanecei firmes, e vereis o que o Senhor fará hoje para vos salvar; os egípcios que hoje estais vendo, nunca mais os tornareis a ver. O Senhor combaterá por vós, e vós, ficai tranqüilos” (Êxodo 14,13-14).
Na situação em que nos encontramos, hoje, confiemos no Senhor, porque Ele combaterá por nós e a vitória será certa. O segredo está em confiar, mesmo sem ver nada.
Jesus, eu confio em Vós!

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Precisamos da sabedoria de Deus

A grande perda que o pecado original nos acarretou foi justamente tirar-nos a visão espiritual. Não temos visão espiritual, somos como cegos. Vamos apalpando as coisas pelo caminho. Por essa razão, precisamos da sabedoria de Deus, da luz e da condução do Senhor. Precisamos que o Senhor nos encaminhe em cada momento de nossa vida.

E o mais lindo é isso: a sabedoria divina está ao nosso alcance, tanto quanto o Seu poder. Começamos a experimentar o poder do Altíssimo, mas Ele quer que experimentemos também a Sua sabedoria. É preciso que a busquemos, que a colhamos, que a utilizemos em nossa vida.

Deus o abençoe!

sexta-feira, 19 de julho de 2013

O pecado paralisa

É preciso que cada um dos nossos volte, mesmo que tenha perdido tudo e já esteja “cheirando mal”, como o filho pródigo. Para Deus não há caso sem solução. Não há casos perdidos. Olhando para Maria Madalena, Jairo, Mateus, percebemos que para o Senhor não há casos impossíveis. É preciso que cada um dos nossos volte para casa.

Aquele homem que estava paralisado (cf. Lucas 5, 18-19) não tinha mais como ir sozinho, tal era a situação em que ele havia chegado. Foram seus amigos que o colocaram na maca e o levaram para Jesus. Tiveram um grande trabalho porque não tinham como entrar. Mas, finalmente, conseguiram levá-lo à presença do Senhor.

É assim que precisamos fazer com os nossos. Não podemos parar de trabalhar enquanto não conseguirmos levá-los todos até Jesus. Ao ver aquele homem paralítico na padiola Cristo percebeu que sua maior necessidade era o perdão dos seus pecados, por isso, lhe diz: “Teus pecados te são perdoados” (Lucas 5, 19b). A maior necessidade dos nossos é essa também. Eles estão nessa situação porque foram para longe de Deus e acabaram no pecado, como o filho pródigo e como aquele homem paralisado. O pecado vai entrevando a pessoa de tal maneira que se torna vão qualquer socorro humano. É preciso o socorro divino.

Pois com Deus faremos proezas, realizamos maravilhas. Por isso, faça a sua parte: lute, ore, interceda, jejue, sacrifique-se, fale, exorte... Faça tudo o que estiver ao seu alcance. Chegará a hora em que cada pessoa da sua família haverá de se decidir e voltar para a casa do Pai. E quando isso acontecer, o Senhor mesmo irá dizer: “Meu (minha) filho (a), tem confiança; os teus pecados te são perdoados”. Depois Ele cuidará do restante: curando a paralisia, dando roupas novas, sandálias e anel novo de filiação (cf. "A parábola do filho pródigo" (Lucas 15, 11-32)). 



Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Homem e mulher assumindo o caminho da santidade

A dor de muitas mulheres é não ter um marido formado pelo Espírito Santo, confiante na Palavra, homem de oração, fiel a Deus. Talvez as situações que atravessam sejam tão difíceis justamente por não terem um marido santo. É hora de empenhar-se, de lutar, sofrer, de orar com fervor. É tempo de resgatar seu lar, seu marido, seu casamento. Que São José a ajude e a faça semelhante a Maria. 

Os homens precisam de coração. Graças a Deus, as mulheres, que são o coração, têm ''batido'' bem. Sim, felizmente são elas que têm sustentado – na fé e na oração – tanto os homens, como as famílias. Mas é preciso que a cabeça esteja unida ao coração, desempenhando a função que lhe cabe. 

Com razão, o anjo disse a Maria: ''Ave Cheia de Graça!'' E Isabel disse a Ela: ''Bendita és tu entre as mulheres!'' Não resta dúvida de que Nossa Senhor é ''bendita entre as mulheres''. Mas Deus colocou José para ser a cabeça de Maria, e Ela respeitou esta hierarquia, confiando-lhe as ordens do Senhor. O canal da graça, da bênção, da santidade para Maria era José. 

Este é o segredo para você, mulher: querer o seu marido cada vez mais santo. Para isso, pedir, rezar, suplicar, jejuar. Quanto mais ele for santo, mais ele será canal para você ser cada vez mais de Deus. O Pai não a quer santa, sozinha. Você precisa do seu marido e ele precisa de você. Deus quer marido e mulher caminhando juntos para a santidade. 

O matrimônio é um caiaque de dois. Se Deus chamou você para o matrimônio, não há outro jeito. É preciso remar em sincronia. É preciso que homem e mulher andem em sintonia. É preciso aprender. E, muitas vezes, vai ser preciso ensinar. Um ensina o outro. Mas é preciso que os dois aprendam. É o único jeito de levar em frente o “caiaque do casamento”. 

Se você, mulher, já está mais adiante no processo da santificação, saiba que não adianta sair na frente, como na ''Corrida de São Silvestre''. Sua vocação é andar no “caiaque duplo”. É ter sincronia, é ensinar o marido a remar junto. Sua função é preparar seu companheiro, para que ele também aprenda e entre no ritmo. Você precisa começar com seu marido bem devagar, treinando bastante, até que ele se habitue e vocês adquiram sincronismo. 

No casamento, a santidade, o caminho para Deus é conquistado a dois. 

Homens, é hora de deixar de covardia! Remem com suas mulheres, pois elas já remaram demais sozinhas. O barco afundou porque vocês, infelizmente, não tinham assumido suas responsabilidades. Não basta dizer: ''Minha esposa já vai à igreja, reza, comunga, conta os pecados dela e os meus para o padre. Eu já nem preciso me confessar''. Isto é desculpa! É preciso que você também assuma seu caminho de santidade. Não há outro jeito! 

Maria foi tão santa porque José foi muito santo. E ao mesmo tempo (aí está o bonito), José foi tão santo porque Maria foi muito santa. 



Deus o abençoe!

sexta-feira, 12 de julho de 2013

O exercício do perdão amolece o nosso coração

"Quando tu estiverdes levando a tua oferta para o altar, e ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa a tua oferta ali diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão. Só então vai apresentar a tua oferta" (Mateus 5,23-24). 

O Senhor nos ensina, por meio dessa passagem, que a reconciliação com nosso irmão deve vir antes do sacrifício que vamos ofertar no altar. Porque todos nós erramos e pecamos, temos sempre de pedir e conceder o perdão, reconciliando-nos com o próximo.

O exercício do perdão amolece tanto o nosso coração como o do outro. No entanto, muitas vezes, nosso orgulho não nos deixa o buscar nem o [perdão] conceder. É por isso que hoje nós precisamos pedir do fundo do coração: "Jesus, manso e humilde de coração, fazei o nosso coração semelhante ao vosso". 

Só o Espírito Santo pode nos ajudar nessa tarefa. Nós precisamos d'Ele para ser transformados, e dessa forma, transformar o ambiente em que estamos inseridos. Nós, cristãos, fomos chamados para fazer a diferença onde quer que estejamos – sendo luz e sal do mundo – como nossas palavras, ações e, sobretudo, testemunho de vida.



Deus o abençoe!

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Aridez espiritual

A vida espiritual também é permeada por tempos de aridez, falta de gosto pelas coisas de Deus, solidão, desânimo... Nesses períodos, somos privados das consolações sensíveis e espirituais. Isso, mesmo que nós não entendamos, favorece nosso crescimento na vida de oração e na prática das virtudes. Apesar de muitos esforços, de disciplina na vida espiritual a pessoa, ao passar por esses momentos de deserto, não sente gosto na oração; ao contrário, experimenta-se nela o cansaço, o desânimo, a ausência da presença de Deus, como se Ele tivesse se esquecido de nós e o tempo parece que não tem fim. Poderíamos dizer que a fé e a esperança estão adormecidas. A alma parece envolta numa espécie de torpor. É um tempo penoso em que não se experimenta a alegria. 

Esse período de aridez nos ajuda a nos desprendermos de tudo o que não proclama o senhorio de Jesus em nossas vidas, nos ensina e nos educa a buscar a Deus por aquilo que Ele é e não por aquilo que Ele pode nos oferecer. Ajuda-nos a viver o abandono em Deus. Elizabete da Trindade, grande mística carmelita, dizia: "É preciso deixar tudo para abraçar aquele que é Tudo". A aridez espiritual ajuda na conquista da humildade, nos faz entender que tudo vem de Deus e em tudo dependemos d'Ele. O amor de Deus para conosco é puramente gratuidade. Esse tempo penoso nos faz compreender que Ele é o Senhor dos dons e os distribui segundo a maneira que lhe apraz. Não somos nós que devemos ditar as ordens para Deus, Ele é o Senhor, Ele é Deus, Ele é livre e nós somos os seus servos. Assim Deus nos purifica; sofre-se muito, mas este é um sofrimento redentor. 

Aprendemos a servir a Deus sem gosto para fazê-lo. Aprendemos a buscá-Lo em todos os momentos. Aprendemos que nossos olhos devem estar fixos n'Ele. Assim, o Senhor robustece a nossa fé, nos impele a não desistir na busca da prática do bem e ensina-nos o caminho da constância como ocorreu com Santa Teresa d'Ávila, que durante anos teve dúvidas da presença de Jesus na Eucaristia, mas nem por isso deixou de fazer a Adoração Eucarística.

É por meio desse exercício que se fortifica a virtude. Costumo dizer para os meus filhos na Canção Nova: "10% é de inspiração e 90% de transpiração".




Deus o abençoe!

quarta-feira, 10 de julho de 2013

O Senhor nos convida à ação

"Mas, quanto a vós, bem-aventurados os vossos olhos, porque vêem! Ditosos os vossos ouvidos, porque ouvem!" (Mateus 13, 16). O Senhor acabou de declarar com isso que muitos olham, mas não vêem; muitos escutam, mas não ouvem. Há uma diferença entre escutar e ouvir. Então, bem-aventurados os vossos olhos, porque vêem, ditosos os vossos ouvidos, porque ouvem. "Eu vos declaro, em verdade: muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes e não o viram, ouvir o que ouvis e não ouviram” (Mateus, 13, 17).

Nós ainda não somos capazes de perceber a riqueza que Deus nos deu. Nós "nadamos" em graças, nós "nadamos" em milagres, assim como a criança está no ventre da mãe dentro daquele líquido, o líquido amniótico, que é alimentício. Aquele líquido não é simplesmente um líquido, ele é rico de alimentos e de substâncias necessárias à formação do bebê. Nós vivemos assim, nós "nadamos" nas maravilhas de Deus, igualzinho à criança que mexe que se remexe, nós nadamos nas riquezas de Deus, nos prodígios de Deus, nas maravilhas de Deus! E porque justamente nós "nadamos" nessas maravilhas, nós não somos capazes de perceber, porque para a criança é natural estar ali. 

Mas, ao mesmo tempo, o Senhor quer que nós percebamos a pobreza, a indigência, até mesmo a miséria em que vive o nosso povo no campo espiritual, e também no campo psicológico. E daí todas as outras conseqüências... O Senhor nos quer ativos. O Senhor nos convida à ação em favor de todos os que sofrem. Pode ter alguém do seu lado sofrendo e você ainda não percebeu. Vamos pedir, hoje, a graça do olhar sobrenatural, para que consigamos ver com os olhos de Jesus todas as coisas.



Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

terça-feira, 9 de julho de 2013

O Senhor prepara seus valentes guerreiros

Nós, cristãos, precisamos reagir. Ninguém pode calar nossa boca, nossa fé, nem nossa eloqüência em proclamar que Jesus Cristo é o Senhor.

O ardor e a força da convicção de São Estêvão eram tamanhos que abalaram as estruturas do sinédrio. Por causa disso, os contrários à fé cristã tinham muita raiva dele. Condenaram-no e martirizaram-no a pedradas, para que ele não pudesse mais proclamar a Palavra de Deus. Saulo, que depois se transformou no grande apóstolo Paulo, foi quem carregou o manto daqueles que o apedrejaram. A "revanche" de Deus foi muito maior, pois o que Estêvão não falou, Paulo falou e fez por ele.

E Pedro, João e os demais apóstolos, depois de terem sido presos, foram proibidos de pregar em nome de Jesus e de realizar milagres. Ao voltarem para a comunidade, a qual pertenciam, todos estavam orando. Em vez de aqueles homens ficarem temerosos diante de tal proibição, que havia sido imposta a eles, eles fizeram uma oração:

"E agora, Senhor, sê atento às suas ameaças, e concede aos teus servos que anunciem a tua Palavra com inteira segurança. Estende, pois, a mão para que se produzam curas, sinais e prodígios pelo nome de Jesus, teu santo servo". (Atos dos Apóstolos 4, 29- 30)

É assim que o Senhor prepara seus valentes guerreiros, os apóstolos de ontem e os de hoje. Ontem eram Pedro, João, Estêvão, Paulo, entre outros. Hoje, somos Reginaldo, Nilva, você e eu. E o método é o mesmo: o Senhor põe diante de nós situações concretas perante as quais precisamos pôr nossa fé em ação. Não estranhe: se as situações são difíceis é porque você precisa de um treinamento mais firme de fé.

Reze e peça ao Senhor que lhe dê uma fé inabalável e renuncie a toda incredulidade. Diga-Lhe que você quer ser uma pessoa de oração, de fé, de convicção e de determinação n’Ele. Amém! 


Deus o abençoe!

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Você precisa da Igreja

Para tomarmos posse da nossa ressurreição temos que nos esforçar muito. Chega uma hora em que precisamos dos outros, precisamos da Igreja. Hoje, temos a mania de ser cristãos "livres". "Eu vivo com o 'Jesus' que eu admiro". Ou: "Eu só faço o que me agrada na Igreja"... 
Essa forma de dizer "Eu sou um cristão sem denominação" é uma tolice! Para isso, Jesus disse a Pedro: "Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja. Eu te darei a chaves dos céus, e tudo o que desligardes na terra será desligado no céu e tudo o que ligares na terra será ligado no céu".

Não podemos continuar assim, temos de dizer: "Eu preciso da Igreja. E por mais que estejam falando mal dela, é melhor estar nela do que estar fora dela". 
A Igreja é Santa, mas é feita de homens pecadores. 
Você precisa da Igreja, de um grupo, de um ministério, pois é o povo da Igreja que vai tirando a suas "faixas" a cada dia, para que a plenitude da ressurreição aconteça. Deus nos quer Igreja, unidos!
Por pior que sejam os irmãos do seu grupo, muito pior seria sem eles! 



Deus o abençoe!

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Alegria, fruto do Espírito

Deus espera de cada um de nós frutos de um conversão. Um combatente precisa produzir muitos frutos, mesmo em meio à batalha. Basta recordarmos a passagem da figueira: Todos esperavam um fruto dela. Mesmo fora de época é normal se encontrar frutos na figueira. Jesus passa hoje por nós e espera encontrar fruto. Em meio à batalha do dia-a-dia, Jesus quer encontrar o fruto da alegria. A alegria de pertencer a Ele.

Jesus semeou em nós as sementes do Reino de Deus: uma delas é a alegria. Ele as regou com seu sangue e deixou que brotassem dentro de nós. Agora chegou o tempo de Jesus colher os frutos. Ele voltará para isso. É justo que ele encontre frutos em nós. Um combatente não pode perder o sorriso em meio ao sofrimento da batalha.

Assim como não podemos perder a coragem, a fé e o amor, não podemos perder a alegria: ela é um fruto do Espírito Santo. Infelizmente, por nós deixarmos levar pelos aborrecimentos do dia-a-dia, acabamos não apresentando diante do Senhor os frutos que Ele tem o direito de encontrar em nós.

Jesus, de quando em quando, precisa cortar galhos da árvore para que, podada, possa produzir mais frutos como ele mesmo nos fala: "Eu sou a verdadeira videira, e meu pai é o vinhateiro. Todo ramo que em mim, não produzir fruto, ele o arranca, o purifica a fim de que produza mais. Vós já estais purificados pela palavra que eu vos disse" (Jo 15,1-3).


Deus o abençoe!

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Toda autoridade vem de Deus

Toda autoridade vem de Deus e, para que exista submissão é preciso haver autoridade. A verdadeira submissão consiste em sair de si mesmo para fazer aquilo que Deus quer. Ele usa das pessoas para manifestar o Seu querer.

Com a entrada do pecado no mundo, uma das feridas que combatemos, no dia de hoje, é a rebelião. O inimigo não quis submeter-se à autoridade de Deus, mas à sua própria. Não se submeter é colocar-se sob a tutela de satanás, o insubmisso, o rebelde.

Como conseqüência dessa rebelião, a natureza humana também não gosta de ficar sujeita a outros, pois sempre que pode, quer fazer a própria vontade. É por isso que nos dias de hoje, vemos tanta confusão e divisão. A rebelião envenenou os seres humanos provocando a insubmissão entre eles.

Deus tem mostrado claramente, que para haver união entre todos, é necessário colocar autoridade e submissão em seus devidos lugares. "A obediência traz bênção; por outro lado, a insubmissão traz maldição!"

Jesus foi o obediente por excelência, por isso lhe foi conferida toda a autoridade. Sua autoridade ficou caracterizada pela obediência. O caminho da submissão é o da cruz, o mesmo que Jesus trilhou! Por isso, o caminho da obediência traz salvação a todos nós!


Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

quarta-feira, 3 de julho de 2013

O amigo verdadeiro quer o nosso bem

A Palavra de Deus é exuberante quando nos fala da amizade:

"Um amigo fiel é uma poderosa proteção: quem o achou descobriu um tesouro. Nada é comparável a um amigo fiel; o ouro e a prata não merecem ser postos em paralelo com a sinceridade da sua fé. 
Um amigo fiel é um remédio de vida e imortalidade; quem teme ao Senhor achará esse amigo. Quem teme ao Senhor terá uma excelente amizade, pois seu amigo lhe será semelhante" (Eclo 6, 14-17).

Amigo não é apenas um conhecido, um colega ou companheiro... Não. Amigo é amigo! Se eu quisesse definir amigo e amizade teria de encontrar as palavras certas e o conceito exato, porque amigo não é uma coisa qualquer. É por isso que a Palavra de Deus nos diz que quem encontrou um amigo encontrou um tesouro. 

Um amigo pode nos transformar. E por que nos transforma? Porque antes de tudo ele nos ama como somos, mas não deixará de nos corrigir sempre que for necessário. E, muitas vezes, só o amigo é capaz de fazer o que o pai e nem mesmo a mãe consegue. Ele atinge o coração. Ele, e muitas vezes só ele, tem “linha direta” com o nosso coração. Ele chega lá naquele lugar aonde ninguém consegue chegar. E por que ele consegue chegar lá? Repito: porque o amigo nos ama do jeito que somos, respeitando-nos. É por isso que ele consegue nos transformar. 

O amigo é capaz de dizer as coisas como elas são. Ele consegue nos dizer as verdades que não quereríamos ouvir, mas como o amigo é amigo, acabamos as ouvindo. Muitas vezes, nós nos chateamos com eles e nos afastamos deles... Mas com o passar do tempo, voltamos atrás, entendemos as razões pelas quais ele nos disse determinadas coisas, e acabamos acolhendo essas verdades, pois o verdadeiro amigo quer o nosso bem. Assim, tudo volta ao normal. 

Por isso, mesmo quando há brigas e desentendimentos, porque amigo é amigo, não conseguimos ficar longe um do outro. A amizade é mais forte do que as brigas, as diferenças de opinião e a revolta. E que bom que é assim! Muitas vezes só a amizade é capaz de nos dobrar. Ter amigos é essencial. Ser amigo é o segredo da vida e da vitória

E por que tudo isso? Porque na amizade há amor. Amor puro. Amor desinteressado.



Deus o abençoe!

terça-feira, 2 de julho de 2013

Jamais estaremos sós!

“O Deus, que fez o mundo e tudo o que nele há, é o Senhor do céu e da terra, e não habita em templos feitos por mãos humanas. Nem é servido por mãos de homens, como se necessitasse de alguma coisa, porque é Ele quem dá a todos a vida, a respiração e todas as coisas” (At 17,24-25ss).
O Senhor tampouco habita em casa feita de pedras e madeira; mas sim em nossa alma, feita à Sua imagem, por isso precisamos honrar e respeitar o nosso corpo, que é templo de Deus Pai.
“O templo de Deus, que sois vós, é santo” (I Cor 3,17).
O Altíssimo habita em nosso coração e convive constantemente conosco; não estamos sozinhos. Não há felicidade maior do que esta. Ele faz tudo conosco, exceto quando pecamos. Com essa certeza, tomando consciência de que o Senhor habita em nosso interior, a nossa vida ganha um novo sabor e um novo entusiasmo.
Façamos, hoje, a experiência de convidar Jesus para fazer todas as coisas conosco, de pedir o Seu auxílio em tudo; perguntar-Lhe como devemos nos comportar diante das situações, principalmente das mais adversas.
Jesus, eu confio em Vós!

segunda-feira, 1 de julho de 2013

O LUGAR DESSE LIXO NÃO É SEU CORAÇÃO

Perdão e providência estão intimamente ligados. Urge fazer essa experiência e dar a Deus a chance de abrir as válvulas do nosso coração para "derramar" o perdão. Todos nós passamos por situações dolorosas que nos marcaram muito, por isso, ficamos magoados. São situações que envolvem pessoas, instituições, acontecimentos... Pode ser que até estejamos magoados com Deus.

Quantas vezes perguntamos: Por que Deus fez isso comigo? Por que Ele me colocou nesta família? Por que levou meu filho? Por que não me deu a graça de ser mãe, de gerar um filho? Por que permitiu essa situação no meu casamento? Por que deixou que meu filho se viciasse em drogas; que minha filha se perdesse? Por que me tirou um ente querido? Por que levou para longe de mim alguém que eu tanto amava?” Tantos "por quês"...

São situações que não aceitamos. Não conseguimos entender e, por isso, ficamos magoados com Deus. Talvez até pensemos que o nosso motivo é justo. Mas veja bem: esse "ficar sentido com Deus" é como um coágulo dentro das veias do nosso coração: ele impede a graça de Deus.

Para muitos de nós é difícil perdoar, porque isso implica tocar nas feridas e mexer em situações dolorosas, implica abrir o coração e remexer no "lixão" de nossa vida. Seria mais fácil não tocar em nada disso! Mas, imagine conservar uma lata cheia de lixo um mês dentro da sua casa! Ninguém iria agüentar o mau cheiro.

Jogar fora o lixo significa colocá-lo aos pés da Cruz de Jesus, para que possa ser queimado. O lugar desse lixo não é o seu coração, é o pé da Cruz de Jesus. Não é o seu coração, é o Coração de Jesus.

Esse convite ao perdão não é uma imposição. Você poderia dizer: "Além de tudo que eu já passei, ainda sou obrigado a perdoar?" Não! Deus quer lhe dar a graça de retirar de seu coração tudo que está estragado. Lembre-se: Deus é amor! Somos Sua imagem e semelhança. Por isso, dentro de nós só podem ficar o amor e o que ajuda a amar. Aquilo que é contrário ao amor é tóxico e venenoso.

Somos feitos para o amor!

Por isso, é preciso viver o amor em plenitude. E, para viver bem essa proposta é preciso ter fé e confiança em Deus.