As pessoas facilmente se desculpam para não fazerem aquilo que deviam. Mas nem todas são assim.
Alguns casos que provam o contrário:
Beethoven podia desculpar-se com a sua surdez para não compor, mas foi um grande músico.
Milton podia desculpar-se com a sua cegueira para não escrever poesia, mas foi um grande poeta.
Paulo de Tarso podia desculpar-se com o seu paludismo, mas quis continuar as suas viagens missionárias e foi um grande apóstolo.
Pasteur podia desculpar-se por ter meio lado do corpo quase paralisado, mas continuou a investigação até descobrir as vacinas.
João Bosco podia desculpar-se com as contínuas dores de cabeça que o atormentavam, mas apesar disso dedicou-se totalmente aos jovens pobres e abandonados.
José Allamano podia desculpar-se da sua saúde frágil para não concretizar o seu sonho de ser missionário, mas não vacilou e fundou dois institutos missionários.
O Papa João XXIII podia desculpar-se com a idade (80 anos), mas apesar disso convocou o Concílio Vaticano II, para renovar profundamente a Igreja.
Muitos mais exemplos se conseguiriam encontrar. De facto, por vezes as pessoas parecem sofrer de uma estranha doença chamada "desculpite". Desculpam-se por tudo e por nada, pois não querem fazer esforço, temem o sacrifício, não assumem riscos.
Quem estará disposto a aceitar, hoje, grandes desafios?
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