Santa Vitória

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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

A corrida do tempo

Mais um dia passou e pra variar, parece que nada mudou. Fico olhando o tempo que parece correr desatento as minhas solicitudes e desejos. Parece que ele, o tempo, não percebe o quanto necessito de espaço; o quanto necessito que meus sonhos sejam em seu contexto, realizados.
Fico quieto em meu canto imaginando o absurdo das coisas que fiz ontem, e ainda, o absurdo do tempo que perdi com coisas supérfluas e sem valor. Infelizmente, sou humano e por fim, sou pecador.
Mais uma vez, preciso fechar os olhos para não deixar que o tempo corra demais, pois não posso perder tempo. Demorei demais para ouvir o chamado do Pai, mas sei que Ele entende meu tempo perdido e me dará mais tempo, se necessário for, para que eu possa me redimir de minhas culpas. Acho que pra variar nada mudou, mas me disponho a aceitar minha culpa diante a falta de possibilidades nas quais eu mesmo me fiz refém.
Mais um dia passou, fico olhando da janela e percebo lá longe, bem longe, uma luz que brilha e reflete um novo dia. Parece querer me dizer para revestir-me do homem novo e, viver um novo dia acreditando que tudo é possível. Que meu tempo pode deixar de correr se eu me der tempo para acreditar.
Mais um dia se passou e hoje, posso dizer: Senhor, obrigado por ter acreditado no meu tempo.

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