Beethoven foi um grande músico e era surdo. Seu pai era neurótico e
batia a cabeça do filho na parede. Com isso, Beethoven ainda menino foi
perdendo a audição. Para escutar o que compunha, encostava o ouvido no
piano e sentia as cordas vibrarem. A música estava na cabeça dele e ele a
escrevia, mas sem a escutar. Este grande compositor não queria ser
surdo, mas era, e justamente por isso, lutou contra a surdez e fez
coisas maravilhosas.
Em geral, dizemos que somos pecadores, fracos, maliciosos, neuróticos,
sensuais... e porque nos sentimos assim, nos entregamos e acabamos nos
tornando ainda mais sensuais, vaidosos, brutos e egoístas ainda. Mas é
preciso fazer como Beethoven: tirar proveito da doença que temos ou de
qualquer pecado que nos domine, utilizando-o como trampolim para nos
elevarmos.
Deus não nos deixa na rotina. De tempos em tempos, Ele nos traz coisas
novas. Ele vai desdobrando o que Ele mesmo criou. E vai apontando
realidades novas e nos conduzindo por rumos novos, os quais antes nem
podíamos imaginar. "Isto é obra de Deus: admirável aos nossos olhos".
Um coração, que adora o Senhor, não perde a capacidade de se maravilhar
diante da constante obra de restauração que Ele realiza. Adorar a Deus
no respeito e na submissão absoluta, reconhecendo os direitos soberanos
que Ele tem sobre nós, reconhecer "o nada da criatura" que não existe a
não ser por e para Ele. Adorar a Deus reconhecendo o senhorio d'Ele
sobre as nossas vidas, louvá-Lo, exaltá-Lo, confessando com gratidão que
Ele fez grandes coisas e Santo é o seu Nome. Não temos como parar. Não
temos como envelhecer. Somos e seremos sempre novos quando nos
abandonamos nas mãos de Deus.
Deus o abençoe!
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