A Eucaristia nos recompõe. Ela é o ponto de união. Há uma força em nós para nos desunir. A Eucaristia é a força divina e o poder de Deus para nos unir. Sabendo disso, o inimigo de Deus entra numa guerra, e já conseguiu atingir a muitos que não acreditam na verdade da Eucaristia. A descrença começa na cabeça e na inteligência e passa pelos nossos sentidos: visão, tato e paladar... Tudo se contradiz. Uma outra forma da tentação nos fazer desacreditar é mais imperceptível: as pessoas começam a tratar a Eucaristia como algo normal. Não têm mais respeito com ela. Não se ajoelham diante do Santíssimo Sacramento. Durante a celebração, pegam a Eucaristia de qualquer maneira. O inimigo quer aniquilar nossa fé na Eucaristia porque sabe da força que ela é para nós e, conseqüentemente, de como o mundo é beneficiado por nós através da Eucaristia que recebemos.
O que acontecia com os discípulos, hoje está acontecendo conosco. Por isso Jesus, corajosamente, como fez com os apóstolos, nos pergunta: “E vocês, não querem também ir embora? Não querem descrer e serem levados pelos próprios sentidos e desacreditar na minha presença real na Eucaristia? Eu que sou o Senhor não vou voltar atrás, e também não vou amarrar vocês numa prisão”. É preciso hoje surgir novos "Pedros" que digam: “Senhor, a quem iríamos nós? Atrás de que líder, de qual filósofo e pensador iríamos? Só Tu tens palavras da vida eterna”.
Monsenhor Jonas Abib
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