Uma condição essencial para que entremos no Reino de Deus é ter um coração de criança. Ter um coração infantil não significa fraqueza, mas sim fortaleza: “Da boca das crianças e dos pequeninos sai um louvor que confunde vossos adversários, e reduz ao silêncio vossos inimigos” (Sl 8,3).
Todos nós precisamos fazer esta experiência sem nenhuma reserva, como Santa Teresinha do Menino Jesus, que trilhou o caminho da infância espiritual; e como São José Maria Escrivá, que chegou a ponto de afirmar: “As grandes audácias são sempre das crianças. Elas nos surpreendem com as suas perguntas, com as suas respostas e com as suas ações. Sendo crianças, não tereis mágoas; as crianças esquecem depressa os desgostos para voltarem aos seus divertimentos habituais. Por isso, com esse abandono, não tereis que vos preocupar, pois descansareis no Pai. São muitas pessoas que vivem constantemente estressadas, porque perderam a simplicidade das crianças. Não queiras ser grande. Criança, criança sempre, ainda que morras de velho. Quando uma criança tropeça e cai, ninguém estranha; seu pai se apressa a levantá-la. A nossa experiência cotidiana está cheia de tropeços e quedas. Que será de nós se não formos cada vez mais criança. Não queiramos ser grandes, mas meninos, para que, quando tropeçares, a mão de Deus nosso Pai nos levante” (Beato José Maria Escrivá).
Peçamos hoje ao Senhor a graça de ter um coração de criança.
Jesus, eu confio em Vós!
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