Santa Vitória

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segunda-feira, 29 de março de 2010

A CONVIVÊNCIA FAMILIAR

A vida nos mostra várias facetas. Entretanto, o que chama a
minha reflexão é a convivência entre as pessoas. Você convive com
pessoas? Acredito que sim, vivemos, relacionamos, trocamos palavras
etc. Mas, um fator que chama para pontos convergentes. Onde queremos
chegar.
Os antigos lemas diziam: “É preciso comer um quilo de sal
para conhecer uma pessoa”. São sentenças proferidas no intuito de que
é preciso conhecer. Conhecer se torna prematuro dizer num nível de
convívio muito leve ou virtual.

A convivência acontece pelos dias, meses, anos a fio. Eles
são marcados pelas capacidades estruturantes que cada pessoa possui.
Quando se fala de capacidade, vamos dizer capacidade suportar, de
perdoar, de esquecer leves ofensas, de entender em que estado o
companheiro pronunciou ou reagiu frente às situações simples ou
complexas.

A capacidade de suportar é limitada. Nem todos estão
preparados suportar cargas pesadas de tensão. E isso se desenvolve à
medida que a pessoa se prepara para suportar tais situações. A estória
de que o feijão só torna bom, após muita pressão na panela. Isso é uma
teoria que não aplica a todos os indivíduos. Os suportes de pressões
variam de crianças a adultos. Por isso que a pressão social, ela é
vencida, quando você torna o opressor mais fraco, pela capacidade de
junção com outros em equivalência de vivência.

O perdão é uma das artes mais difíceis para o ser humano.
Seria para nós, dificílimo superar as atitudes ou fatos que outros nos
causaram. No entanto, é a forma mais simples de vencer todo o mal
advindo, ou melhor, a troca, a devolução de um ato maldoso por um
bondoso que contrapõem em qualidade.
Jesus soube além da teoria, por em prática, quando esteve pregado na
Cruz, ele disse: “Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem”. Um
estado de superação humana para um divino.

A capacidade de esquecer “leves ofensas” numa convivência
familiar ocorre normalmente às ofensas proferidas. Cabe, entretanto,
ignorá-las porque elas vêm em momentos de desconfortos emocionais,
biológicos, em se tratando de queridos que estão famintos, a exemplo:
sede, desejos da libido, paixões atordoadas pela visão ou audição.
Enfim, há fatores que motivam o outro a agir ou reagir impetuosamente.

A convivência leva-nos a entender o humano. Entender que
todos têm necessidade de afeto, carinho, fisiológico, básicos,
satisfação são coisas pertinentes ao cidadão como um todo. E aquelas
necessidades não sendo atendidas projetam na pessoa ações que jogam ao
mundo ao seu redor. Você esteve diante de um faminto que o perturba
insistentemente dizendo: “ Estou com fome”. E a insistência vá
perturbando e isso o motivo a solucionar o estado famigerado do
descontrolado alimentar.

Portanto, diletos, a vida requer de nós a sabedoria. Não
aquela instituída nos cursos e nos bancos escolares. A promoção da paz
familiar requer, além de letramentos, uma convivência de paz, de
entendimento que excede a todo conhecimento, enfim, a viver juntos
por mais longo tempo

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