Hoje o dia foi tão duro e difícil que cansei e até baralhei chamando por Ti. E perguntam-me:
Porque rezas tu?
Jesus é uma constante na minha vida e a Real certeza da mesma. Está natural e simultaneamente colocado à cabeça das minhas listas de ‘acções’ do dia a dia: as naturais como o acordar, mover-me, suspirar, pestanejar, respirar, adormecer e por aí, como, as de praticar e o que quer que seja, de manhã até à noite.
Se não tenho Jesus, o que é que tenho?
Se não penso Jesus, que sei eu?
Se não sigo Jesus, para onde vou?
Se não creio em Jesus, o que, ou quem sou?
Se não amo Jesus, como e a quem amo?
Se não dou Jesus, o que dou?
E, se não rezo, o que me sustenta?
Que aí eu não esqueça que não preciso ter mais que a esperança de receber. Mãos vazias, ficam cheias. Coração despojado de tudo, de todo o nosso querer, saber e ser, é habitado.
Preciso tanto de Ti ! Quando Te peço um favor, e são tantos e tantas as vezes que o faço, e Tu nada respondes, mais tarde fazes-me saber que és Tu que quero. É com tanta força que o dizes, e, de tal forma que me fazes sentir a Tua falta, que mal sei e posso viver.
No pino do Verão, tenho frio. No auge do Inverno, fervo numa febre de amor por Ti. Não há água que me tire a sede nem pão que sacie a miséria que sou. Quem és tu Senhor?
Tu que estás e não te vejo, que me envolves como a pele que me reveste e toco mas que tão fina e subtilmente se me adere, só te pressinto e enlouqueço. Estás em mim. És o meu nome, o meu tempo e espaço, o meu riso e pranto. És tanta dor, ó Santo!
Santa dor! De te saber e nem te sonhar: De onde começas e vais acabar, por onde vens e me vais levar…
Sou a tua infinda prece? A mesma que te dirijo e que continuamente se desprende de um pensamento meu que em fio me vai trazendo ligada a Ti? Deus meu! Como me queres e como queres que Te queira!
Ris-te e dizes que isso é o amor e que nos tendo assim, amamos tudo e todos – sem fim.
Amor Eterno – terno amor. Jesus Cristo, meu Senhor!
Ámen.
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