O amor consegue verdadeiros milagres
Os namorados precisam do amor puro um do outro. Precisam antes, e acima de tudo, ser amigos, grandes amigos, verdadeiros amigos, com tudo aquilo que a amizade comporta. Pena que muitas vezes não seja assim. “Namorar”, “namoro” e “namorados”, vêm de “enamorar”. Este é um verbo interessantíssimo. Veja que a palavra é en+amor+ar. A raiz e o centro é amor. Este amor está precedido da partícula grega “em”, que indica ação de envolver. Portanto, enamorar é envolver o outro em amor. Você entendeu? É um verbo lindo. É uma palavra forte. Enamorar é envolver o outro em amor. Amor puro. Amor desinteressado. Amor verdadeiro. Namorados são aqueles que “se enamoram”, que se envolvem um ao outro neste amor.
Você já percebeu como rapazes e moças mudam radicalmente quando começam um verdadeiro namoro? Há namoros que conseguem verdadeiros milagres de transformação. O que nada nem ninguém tinham conseguido antes, um namoro consegue... e a transformação acontece. Por quê? Porque o amor verdadeiro traz o segredo da transformação: o próprio amor. No namoro verdadeiro um envolve o outro no amor e isso muda, corrige, amadurece, faz crescer, transforma, converte, consegue verdadeiros milagres!
Mas, preste bem atenção: o enamorar não pode ser apenas para o tempo de namoro e noivado. Ele precisa adentrar o casamento. Os casados precisam ser eternos namorados. Mas isso não é só romantismo. Isso precisa ser realidade. No casamento os dois precisam de um contínuo envolver-se no amor. O enamoramento que aconteceu no namoro e no noivado era apenas um ensaio. Era um treinamento. Entrar para o casamento é como entrar para o campo. Acabou o treino e agora começa o jogo. Agora é para valer. Agora é para ganhar ou ganhar! Pena que muitas vezes acontece justamente o contrário.
O casamento é o tempo certo, é o ambiente propício para os dois se envolverem um ao outro no amor. Por que vocês se casaram?
Porque no tempo do namoro e noivado vocês dois se envolveram tanto no amor que perceberam que não conseguiriam viver separados.
Não podiam mais estar longe um do outro. Não eram mais capazes de ficar separados. Então se uniram em matrimônio. Perceberam que Deus os havia escolhido um para o outro no amor e para o amor. Por isso, no dia em que vocês se casaram começou o verdadeiro namoro de vocês. Um enamoramento que exige continuidade. Garantia de continuidade. A certeza de que dure para sempre. E foi justamente por isso que Deus quis marcar a união de vocês com a graça do sacramento do matrimônio. A garantia da continuidade. A certeza do “para sempre”.
Também os casados precisam do amor puro um do outro. O marido precisa do amor puro da esposa. A esposa precisa do amor puro do seu marido. Amor que inclui relacionamento sexual pleno, mas puro. Veja bem: sexo e pureza não são contraditórios. Ao contrário. Os esposos é que são chamados a viver um amor puro na plenitude do seu relacionamento sexual. O amor puro entre os casados não exclui as relações sexuais. Exclui, sim, a infidelidade, o adultério. Marido e mulher precisam do amor puro um do outro. Precisam de um contínuo enamoramento. E por que isso? Porque Deus é amor e nós fomos feitos à imagem e semelhança de Deus, que é amor.
É principalmente no casamento que homens e mulheres realizam a sua imagem e semelhança de Deus e povoam o mundo de filhos. É na família que marido, mulher e filhos se põem num contínuo treinamento de enamorar-se; nela acontece, por excelência, a imagem e a semelhança de Deus amor. É na família que eles, envolvendo-se uns aos outros no amor, atingem a semelhança da Trindade. A família é a imagem do céu. Ela pode e precisa antecipar o céu na terra.
Monsenhor Jonas Abib
www.cancaonova.com
Mas, preste bem atenção: o enamorar não pode ser apenas para o tempo de namoro e noivado. Ele precisa adentrar o casamento. Os casados precisam ser eternos namorados. Mas isso não é só romantismo. Isso precisa ser realidade. No casamento os dois precisam de um contínuo envolver-se no amor. O enamoramento que aconteceu no namoro e no noivado era apenas um ensaio. Era um treinamento. Entrar para o casamento é como entrar para o campo. Acabou o treino e agora começa o jogo. Agora é para valer. Agora é para ganhar ou ganhar! Pena que muitas vezes acontece justamente o contrário.
O casamento é o tempo certo, é o ambiente propício para os dois se envolverem um ao outro no amor. Por que vocês se casaram?
Porque no tempo do namoro e noivado vocês dois se envolveram tanto no amor que perceberam que não conseguiriam viver separados.
Não podiam mais estar longe um do outro. Não eram mais capazes de ficar separados. Então se uniram em matrimônio. Perceberam que Deus os havia escolhido um para o outro no amor e para o amor. Por isso, no dia em que vocês se casaram começou o verdadeiro namoro de vocês. Um enamoramento que exige continuidade. Garantia de continuidade. A certeza de que dure para sempre. E foi justamente por isso que Deus quis marcar a união de vocês com a graça do sacramento do matrimônio. A garantia da continuidade. A certeza do “para sempre”.
Também os casados precisam do amor puro um do outro. O marido precisa do amor puro da esposa. A esposa precisa do amor puro do seu marido. Amor que inclui relacionamento sexual pleno, mas puro. Veja bem: sexo e pureza não são contraditórios. Ao contrário. Os esposos é que são chamados a viver um amor puro na plenitude do seu relacionamento sexual. O amor puro entre os casados não exclui as relações sexuais. Exclui, sim, a infidelidade, o adultério. Marido e mulher precisam do amor puro um do outro. Precisam de um contínuo enamoramento. E por que isso? Porque Deus é amor e nós fomos feitos à imagem e semelhança de Deus, que é amor.
É principalmente no casamento que homens e mulheres realizam a sua imagem e semelhança de Deus e povoam o mundo de filhos. É na família que marido, mulher e filhos se põem num contínuo treinamento de enamorar-se; nela acontece, por excelência, a imagem e a semelhança de Deus amor. É na família que eles, envolvendo-se uns aos outros no amor, atingem a semelhança da Trindade. A família é a imagem do céu. Ela pode e precisa antecipar o céu na terra.
Monsenhor Jonas Abib
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